O Lotus 62 representou uma evolução do Lotus 47 , o qual em 1969 já se vinha a revelar pouco competitivo face aos Chevron e outros carros da época . Martin Waide desenhou este chassis para a Lotus Components e com ele foram construídos dois protótipos para servir de base aos testes do novo motor LV240 de 2 litros , derivado do bloco Vauxhall . Um desses chassis acabaria por vir para Portugal , foi integrado no Team Palma e proporcionou a Ernesto Neves um grande número de sucessos . Após a vitória deste no circuito de Moçâmedes de 1973 , o carro viria a ser vendido a um piloto local , Valdemar Teixeira , que acabaria por o destruir num acidente durante uma prova em que o carro tinha o número ... 62 ! Mais tarde , após a independência de Angola , o Lotus 62 regressou a Portugal , foi reconstruído por um ex-mecânico do Team Palma ( Américo ) e vendido a Ernesto Neves , que o manteve até meados da década de 90 , altura em que o vendeu a um coleccionador estrangeiro . Neste momento supõe-se que estará no Oriente e que continua activo , nomeadamente em provas de clássicos .
Na imagem de baixo , obtida à partida para o Circuito de Moçâmedes de 1973 , Ernesto Neves aparece junto do Lotus 62 , na companhia de Maria José Pegado e Augusto Palma . Esta seria a última vitória da carreira de "Nené" e deste invulgar carro de competição .
Na imagem de baixo , obtida à partida para o Circuito de Moçâmedes de 1973 , Ernesto Neves aparece junto do Lotus 62 , na companhia de Maria José Pegado e Augusto Palma . Esta seria a última vitória da carreira de "Nené" e deste invulgar carro de competição .